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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nem tudo são flores

Quem disse que na vida nem tudo são flores?
Acredito sim, que na vida tudo pode ser flores. Flores de todas espécies, cores e perfumes. Algumas estranhas em seu formato, outras de uma beleza incomum que nos chega a tirar o ar.
O fato de nossa vida conter agruras não significa que ela seja infeliz. Ser feliz ou infeliz é uma certeza na qual temos ou não.
O que fazemos de nossa vida rodeada de sobressaltos depende de nossa filosofia de vida.
Acreditar que apesar de tudo somos felizes depende do nosso olhar. Tem olhares tristes, melancólicos, alegres, otimistas, perversos, profundos ou superficiais. Mas todos ligados à sua crença de ser feliz ou não apesar de.
O que nos incomoda não pode ditar como levaremos nossa vida, nem por um instante devemos ceder a essa tirania de que estamos à mercê dos incômodos e dificuldades. Acredito em estabelecer limites para nos modificar diante de intromissões externas para que sejamos como bolos cozidos, desenformados e engolidos pelos convencionais.
Quebrar barreiras para que de fato nos afirmemos como pessoas inteiras e verdadeiras. Existimos e não podemos nos furtar de crescer e aparecer. Seja realizando para os outros, pelos outros ou por nós mesmos.
Construir maneiras de nos realizar nesse mundo pode ser que tenhamos que andar sobre uma estrada com flores e espinhos também. Mas com o tempo nossos pés vão ficando mais acostumados nesse caminhar e vamos aprendendo a retirar os espinhos e pedras do caminho.
Não podemos desistir e nos sentir infelizes pelo que vivenciamos. Somos humanos, preparados para viver entre pessoas e vivenciar relações construtivas.
O primeiro passo para viver sua felicidade é traçar seu caminho conforme sua alma. É permitir o visitar a outros caminhos e perceber as flores com todas as suas partes, espinhos, folhas, caules, pétalas e perfumes.
Não recusemos a oportunidade de viver intensamente, mas com leveza.
Estar no mundo é também estar com o mundo sem se perder de si mesmo.

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