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domingo, 17 de julho de 2011

Comer, beber e palavrear

(Encontro dos jornaliristas na Vila Madalena - 16/07/11)
Novamente falo de encontros de conhecimento, ideias e pessoas afins. Elementos que bem combinados num espaço qualquer sob um luar de emoção se tornam momentos únicos.
Nem o futebol na grande tela nos calou. As palavras não se perderam em meio aos olhares hipnotizados por uns tantos pares de pernas correndo atrás de uma esfera alheia  à sua trajetória.
Propostas de realização de nossos desejos postas à mesa , os astros foram evocados para influenciarem o desenrolar das intenções. Shellah os distinguia e os interpretava nas entrelinhas de cada um de nossos destinos. Guilherme construía pontes para facilitar a travessia do indivíduo para o público e Silvio moldava as palavras transformando-as em poesias.
Novos talentos assomaram revelando a pureza e a sabedoria. Esta, não um fruto do envelhecimento das ideias e experiências, mas o sinal de uma existência criativa e sensível dos olhares jovens para um velho mundo.
Falamos de panelas e de almas simples que transformam matérias primas em alimentos para corpos carentes de aconchego.
Emocionamo-nos com a realização de sonhos acalentados no íntimo ao ser exibido em público. Seríamos os próximos a nos ver nos lábios de alguém?
Presenciamos uma amizade comprovada e fiel à infância.
Brindamos ao prazer de existirmos e compartilharmos esse momento.
O tempo num breve virar da ampulheta se extinguia. Já era hora de despedirmo-nos. O coração e mente alimentados no banquete das palavras nos inspiraria a novos contos, poemas e crônicas. Prometemos não demorar a nos rever.
Agora, o lápis ou as teclas se encarregarão de transformar as emoções deste encontro em composições textuais a serem lidas por futuros membros e amigos que por ventura se juntarem a nós em uma próxima vez.
Foram poucos agora. Mas como profetizou Guilherme: Ainda cobriremos o caminho da Vila Madá ao Pacaembu.
E de mãos dadas, Guilherme. Anote aí!

Um comentário:

  1. Robertinha,Rápida no gatilho já se adiantou pra botar no ar as nuances jornaliristas.
    Infelizmente,querida.Eu não estava num bom dia.Embora tenha tentado me adaptar ao convescote da maneira mais light possível.Ser humano frágil e pecador, trazia no peito alguma s decepções e amarguras que pouco a pouco foram se esvaindo com as pedras de gelo de nossas águas e cervas..e se diluindo nas letras e na poesia de Silvio Liordano.Quaisquer previsões e interpretações zodiacais de ontem são meras quimeras.Beijokas ,lindinha.Shellah Avellar

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