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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ao meu filho Gabriel

Um dia soltei suas mãos. Você era pequeno, andou cambaleante.
Fiquei orgulhosa por você começar a se soltar de mim.
Mas depois de 18 anos, você foi saindo de minha vida.
Com passos largos, firmes, foi em direção a sua própria vida.
Sua vida que compartilhei desde sempre, que gerei e que vivi.
Você está em sua estrada. Só você conhece o caminho.
Estrada que trilhei ao seu lado, que desenhei com você.
Agora você caminha sozinho.

O seu caminho eu idealizei cheio de imagens coloridas e cheia de sonhos a se materializar.
Conheço sua alma que anseia por magia.
A vida, meu filho, é magia sim.
Embora irão dizer a você que não se vive de sonhos.
Mas sonhos são reais quando os tiramos do coraçao e os
estendemos nos chão.

A sua vida eu imaginei cheia de felicidade.
Eu conheço seu passado e presente.
O seu futuro eu posso ver pelo seu olhar.
Você está destinado a ser feliz.
Felicidade não são momentos, filho.
É um eterno estado de alma.
É a crença em si, na vida, em Deus e nos homens.

Enfim, meu filho, caminhe firme.
Eleve sua alma.
Transcenda sempre para ficar o mais próximo de Deus.
Encante-se pela vida e não esqueça que sua mãe
Está no início e no fim de seu caminho com você.

25/04/08

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