Estive em Brasília para comemorar o aniversário de minha mãe e ver meu filho Gabriel. Fui com Ari com o propósito, também, de descansar e poder estar mais com amigos e família.
Ao chegar a sensação foi estranha. A cabeça não encontrava sossego no travesseiro. O turbilhão de São Paulo me acompanhava. A inquietude dos dias agitados dominava meus pensamentos.
Tentei me acalmar e esperar pela tão sonhada paz e harmonia sem perder a esperança de encontrar ainda em Brasília.
Foram 7 dias programados. Nos dois primeiros cuidamos de organizar a festa de minha mãe. Muitas compras e planejamento.
Minha mãe também aceitou a tarefa de costurar algumas roupas para mim. O que se somou às outras tarefas.
Não pensei que fossem tantas tarefas para tão poucos dias.
Meu filho Gabriel ficou conosco no primeiro dia e nos dois últimos. Mãe não aguenta ficar longe de sua cria por muito tempo.
Com ele pude voltar à época de quando ele era apenas uma criança entrando na puberdade e costumávamos jogar alguns jogos de tabuleiro. Esse momento foi mágico. O relógio parou dando-nos a oportunidade desse reencontro que só quem se deu a chance de vivenciar bons momentos podem revivê-los.
Nada mais importava. Nem as atribulações existiam mais. A agitação cessou. O coração harmonizou.
A reunião com a família, mãe, irmãos, sobrinhos, cunhados, marido e filho deu-me a certeza que temos como uma teia bem tecida e forte laços que nos mantem seguros e completos.
Nos dias de hoje onde imperam a solidão e o individualismo encontrar conforto entre amigos e familiares é uma bênção.
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