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sábado, 9 de outubro de 2010

Só um bocadin, sô!

Hoje conversava com colegas sobre os mineiros e sua relação com a comida.
Sempre soube da sua supremacia gastronômica  - desculpe a presunção, mas isso é unânime no Brasil.   Muito farta e saborosa, sabor acentuado e muito alho. É verdade que é considerada uma culinária engordativa. Cuidado as pessoas com tendência a engordar! Ela é assim mesmo. Simples, diferente e opulenta. Gerada no calor das conversas e muita paciência.
Na mesa, os pratos mineiros nos aguçam os sentidos fazendo esquecermo-nos de todas as orientações nutricionais  sobre alimentação saudável, livre de colesterol.
Uai, mas quem já não caiu de boca diante de uma mesa farta com linguiça de porco temperada com pimenta, torresmo crocante, tutu de feijão e um  pernil de porco bem macio? Eita trem difícil de resistir! 
Mas, deixemos de lado esse trololó e vamos ao que me fez escrever aqui sobre a culinária mineira.
Há muito quero compartilhar a minha cozinha com os amigos. Como não é possível receber todos em minha casa (desculpe-me, ela não é tão grande), assim vou repassar uma receita de prato mineiro que preparo com frequência.
Imaginem todos vocês sentados em uma grande mesa na minha cozinha sendo enfeitiçados pelo aroma que foge das panelas e que vai despertando o olfato e o paladar enrijecidos pelo fast food. 
Numa conversa animada vamos temperando nossas vidas pondo um poquin de humor aqui e ali.
Aqueço o cadin do coração e o tempero com carinho e amor.
Acrescento fé, trabalho e esperança. Se faltar esperança a receita desanda. Vocês podem e devem ajudar. Comida feita de forma colaborativa tem sabor variado e original.
Deixe cozinhar no vapor da solidariedade. Quando estiver quase pronta sirva no prato da generosidade. Aí está o prato principal.
De sobremesa ofereço o doce da minha amizade.
Bom apetite a todos!

Um comentário:

  1. Olha, ainda bem que você não nasceu na época da escrita c/pena no tinteiro. Imagina ia ter que criar galinha só pra abastecer das penas ... Nossa to gostando de ver a animação e o talento. Agora as galinhas sem as penas c/ certeza ia virar uma boa canja mineira bem fumegante e revigorante pra dar sustança nesta nova Cecília ....
    Eu, vejo que hoje voce esta explorando muito o " sentimental " A solidariedade, na cronica do manto verde, da partilha na relação dos mineiros c/ a comida da ternura de um reencontro de alguém querido.

    Fico feliz de ver que voce vai caminhando numa estrada onde existe a luz, a sombra e o horizonte adiante de sua vida. Bom final de semana
    Um abraço saudoso, Lúcia

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